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Fui coordenador do Programa de Pós-Graduação em Educação: Conhecimento e Inclusão Social, de 2002 a 2004, época em que o Programa enfrentava uma reestruturação completa, advinda da aposentadoria de muitos professores notáveis que passaram por aqui. Nós, relativamente novos (eu entrei no Programa em 1995), ganhávamos uma herança para a qual não estávamos preparados. Tínhamos um passado glorioso, que nos obrigava a honrar e reproduzir, mas não dispúnhamos da experiência. Na administração anterior, de Luiz Alberto Oliveira Gonçalves, já havíamos conseguido fazer uma reforma do currículo, que gerou o nome atual do Programa: Conhecimento e Inclusão Social, que espelhava bem a estrutura do Programa.

A minha administração foi marcada por dois desafios importantes, que conseguimos vencer: o estabelecimento de uma resolução de ingresso e permanência que fosse tirado em comum acordo com todas(os) as(os) professoras(es) do Programa, em assembléia. Essa resolução teve, e ainda tem, um custo para as(os) professoras(es) do Programa, mas significou um marco histórico em direção à nota 7 na CAPES.  Outro desafio importante dizia respeito aos(às) inúmeros(as) estudantes que já haviam ultrapassado os seus tempos de titulação. Era mister que encontrássemos uma fórmula que permitisse a saída desses estudantes. Também num trabalho de coordenação de esforços que envolveram vários(as) professores(as) e estudantes, conseguimos estabelecer um calendário de prazos, no qual a cada ano de entrada dos estudantes era dado um prazo para o término da dissertação ou tese. Ao final, conseguimos titular um grande número, tornando regular o fluxo de estudantes no Programa. Quase dez anos depois eu voltaria à coordenação, em 2011, agora como vice-coordenador de Marlucy Alves Paraíso, e iria administrar pela primeira vez na história as contas PROEX da CAPES, pois o nosso Programa havia sido lançado ao grupo de excelência, ao tirar a nota 6 na CAPES. O esforço iniciado antes mesmo da minha época de coordenador, na administração de Luiz Alberto, e que prosseguiu com todas(os) as(os) coordenadoras(es) posteriores, havia valido à pena. Ter chegado à condição de Programa de Excelência, exibindo a nota máxima da CAPES, foi fruto de um esforço concentrado de todos nós, coordenadores(as), professores(as) e funcionários(as) do Programa que, ao longo dos anos, construíram cada etapa nesta direção. 

Eduardo Fleury Mortimer (Duzão)

Coordenador do PPGE

(2002-2004)

Vice-coordenador do PPGE

(2010 a 2014)

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